quinta-feira, 23 de novembro de 2006
"Trabalhador da Volkswagen belga chora, abraça companheiros e se despede dos poucos que continuarão na fábrica. A empresa anunciou ontem que 4.000 dos 5.500 funcionários da filial de Bruxelas, ou seja, 75% serão demitidos pois a produção do modelo Golf migrará da Bélgica para as cidades alemãs de Wolfsburg e Mosel.
Do total de demitidos, 3.500 são empregados da linha de produção e os outros 500 da administração. Os sindicatos belgas, que fizeram o anúncio da demissão coletiva, pretendem obter altas indenizações do grupo alemão. Grupos também se movimentam para uma possível invasão das instalações da Volks.
Além desses 4 mil desempregados, a redução das atividades da empresa em Bruxelas afetará os trabalhadores das fornecedoras da Volks e o comércio local que atendia às famílias dos demitidos. O primeiro-ministro belga, Guy Verhofstadt declarou: "isso me chocou, ainda mais porque tantos esforços foram feitos nesses últimos anos para transformar essa implantação em uma das mais produtivas da Europa".
Os 1.500 restantes não estão satisfeitos por terem mantido seus empregos. Eles temem que, em breve, a empresa abandone de vez o país, apesar de manter por enquanto a fabricação do modelo Polo na Bélgica (está estimada a produção de 60 a 80 mil unidades). "Com 1.500 salários, a Volkswagen Bruxelas não é viável. É a primeira etapa para o fechamento", afirma o sindicalista belga Pascal Van Cauwenberge.
Uma das explicações para a transferência da filial para a Alemanha é o barateamento da mão-de-obra nesse país. Em setembro, os trabalhadores alemães da Volks aceitaram trabalhar quatro horas a mais por semana, sem aumento de salário, desde que parte da produção fosse destinada a um de seus sindicatos."
Do total de demitidos, 3.500 são empregados da linha de produção e os outros 500 da administração. Os sindicatos belgas, que fizeram o anúncio da demissão coletiva, pretendem obter altas indenizações do grupo alemão. Grupos também se movimentam para uma possível invasão das instalações da Volks.
Além desses 4 mil desempregados, a redução das atividades da empresa em Bruxelas afetará os trabalhadores das fornecedoras da Volks e o comércio local que atendia às famílias dos demitidos. O primeiro-ministro belga, Guy Verhofstadt declarou: "isso me chocou, ainda mais porque tantos esforços foram feitos nesses últimos anos para transformar essa implantação em uma das mais produtivas da Europa".
Os 1.500 restantes não estão satisfeitos por terem mantido seus empregos. Eles temem que, em breve, a empresa abandone de vez o país, apesar de manter por enquanto a fabricação do modelo Polo na Bélgica (está estimada a produção de 60 a 80 mil unidades). "Com 1.500 salários, a Volkswagen Bruxelas não é viável. É a primeira etapa para o fechamento", afirma o sindicalista belga Pascal Van Cauwenberge.
Uma das explicações para a transferência da filial para a Alemanha é o barateamento da mão-de-obra nesse país. Em setembro, os trabalhadores alemães da Volks aceitaram trabalhar quatro horas a mais por semana, sem aumento de salário, desde que parte da produção fosse destinada a um de seus sindicatos."
Isso me parece tão familiar.
E depois ficam me pressionando para sair daqui e me mudar para lá logo? Como se lá me aguardasse um mundo de felicidade plena? Como se eu fosse passar os dias trabalhando pouco (ou não trabalhando) e felicíssima, fazendo compras, rindo à toa, comendo trufas, tomando Cuvée de l'Emtitage no Natal e assistindo aos Schtroumpf (Smurfs, é asim que eles se chamam), enfim, vivendo o novo, famoso e super pop "sonho europeu"?
Eu hein? aqui tenho emprego bom e uma certa estabilidade. E lá? o que será que me aguarda?
E sem comentários dizendo que isso é mais raro lá do que aqui. Nos últimos tempos, parece que o desemprego e a recessão também são globalizados.
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