Pitcairn

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A viagem foi...boa. Já voltei há um tempão, mas com o trabalho acumulado, tava quase impossível passar por aqui.

Ando em um ritmo acelerado, fazendo tudo na corrida, sem tempo pra nada, chego a sonhar com o trabalho e acordar aflita.

Queria fazer um diário de bordo sobre tudo que vimos, quem sabe com o tempo?

A viagem foi...interessante. Não foi propriamente confortável. Pitcairn é lindíssima, mas é longe, longe de tudo. Me senti na ilha de Lost, passamos 15 dias dentro de um barco nada confortável com mais 18 pessoas. Os “meninos” se divertiram bastante, mas as meninas, (ou seja, eu e mais uma pobre coitada), ficamos sem nada para fazer. Li um montão, todos os livros da série Twilight e de quebra ainda parte de Midnight Sun que eu afanei pela internet e salvei no note. O isolamento nem sempre é bom, faz você ter pensamentos psicóticos, principalmente quando os demais companheiros são egoístas demais para pensar no bem estar comum.

Havia dois holandeses com a gente que eram uó. Super egoístas com a comida, com as cabines, com tudo. Um deles, apesar do aviso da tripulação, de que tínhamos só 4 horas para visitação em uma das ilhas, resolveu ignorar as instruções. Resumo de tudo: ficamos quase 8 horas atracados no meio do nada esperando o cara, tivemos que enfrentar uma ventania pavorosa, (não, não era tempestade, era “só” vento) que fazia com que o nosso barco capenga tentasse se equilibrar sobre ondas de quase 5 metros de altura.

Vou postar algumas fotos, depois, com o tempo, vou colocando mais. Os lugares são lindos. Valeria a pena conhecer, com algumas recomendações:

Escolha bem a sua agência de viagens, bata o pé e exija ver as fotos do barco, que vai ser a sua casa por mais ou menos 15 dias. A maioria dos navios que fazem o trajeto são meio...miseráveis, você precisa saber de antemão que essa é uma viagem de aventura e não um cruzeiro luxuoso, mas peça para ver fotos, eu acho isso bem importante, e se possível, exija que no contrato da viagem, tenha as características do barco para você poder reclamar depois. Não faça como a gente, dentro de um barco furreca cheio de manutenções a serem feitas.

Na ilha não tem hotel, você vai ser acomodado nas casas das pessoas que moram lá. Be e eu tivemos sorte, pegamos uma família bacaninha, mas o outro casal, acabou ficando com um casal de velhinhos super religiosos e muquiranas, dormindo em um colchão horrendinho e tendo que rezar sabe-se lá quantas horas por dia. E nem tem muito que reclamar, porque o lance da viagem é a troca de experiências e todo mundo tava avisado que seria assim.

Vou deixar algumas fotos, depois coloco mais. A beleza de tudo até compensa a falta de conforto, mas se você achar que é um preço alto a pagar, pegue um aviãozinho até Moorea ou Bora Bora, se hospede no Sofitel ou no Sheraton e seja feliz.

 
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