Felicidade é...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Chegar em casa cansada do trabalho e ter um livro maravilhoso esperando por você na portaria do prédio. Você abre o livro e encontra isso:


Obrigada, Fê!

Daí, você abre a porta de casa toda boba, entra na cozinha e fica sabendo que a sogra desfez as malas e seu noivo mandou o café que você tanto ama e mais dois tipos novos pra você provar:



Então você vai pro quarto e descobre que sua sogra trouxe conjuntos novos pra sua cama (protetores de cobertor e de travesseiros), e ela está linda porque a sua mãe já colocou na sua cama:

Obrigada schoonmoeder! Obrigada, mami!

Daí você vai jantar numa churrascaria maravilhosa e volta pra casa pensando: A temperatura está chegando a zero grau, vai ser tão bom dormir hoje...
E você então se lembra: eu tenho uma cama maravilhosa, confortável e linda para dormir, amanhã o dia vai amanhecer gélido, mas eu não preciso levantar cedo! Vou poder dormir até mais tarde, tomar um café maravilhoso, voltar pra cama e começar a ler meu livro.
Esse é o roteiro da minha felicidade atual.

Novo vício

terça-feira, 21 de julho de 2009

"Numa nova era de evolução científica, os vampiros conseguiram deixar de ser monstros lendários para se tornarem cidadãos comuns. Essa mudança, que aconteceu do dia para a noite, deve-se a cientistas japoneses, que inventaram um sangue sintético, fazendo com que os humanos deixassem de ser o seu prato principal. Já os humanos ainda não se sentem totalmente seguros convivendo lado a lado com toda a legião de vampiros que está saindo de seus caixões. Ao redor do mundo, cada um escolheu o seu lado a favor ou contra essa revolução, mas numa pequena cidade de Lousiana, as pessoas ainda estão formando a sua opinião. Sookie, garçonete de um pequena lanchonete, tem o poder de ouvir os pensamentos das pessoas e não vê problemas na integração desses novos membros à sociedade, principalmente quando se trata de Bill Compton, um atraente vampiro de 173 anos de idade. Mas ela pode vir a mudar de opinião, à medida que desvenda os mistérios que envolvem a chegada de Bill em sua cidade. Mergulhe no mundo obscuro desse novo drama envolvente, que saiu das mãos do mesmo criador de "Six Feet Under", Alan Ball. Uma nova sociedade está se formando e cada um precisa escolher a sua posição dentro dela."

Tô viciada na série. Comecei a assistir e agora fico agoniada esperando terminar os downloads. Tô doidinha pra começar a segunda temporada.

"O ator Stephen Moyer, o vampiro Bill Compton da série True Blood, falou sobre a competição com Robert Pattinson, o vampiro Edward Cullen do filme Crepúsculo. "Ele é um franguinho. Um shake para emagrecer. A Coca-Cola diet dos vampiros", brincou em entrevista à Marie Claire."

Tirem suas conclusões.

Harry Potter, eu fui (com spoilers)

domingo, 19 de julho de 2009

O filme foi razoável. Compartilho da opinião dos que acharam que foi um dos melhores até agora, mas mesmo assim extremamente fraco.
Tá bom, sei que sou cri-cri, não vou voltar a desfiar todo um texto aqui falando sobre como Emma Watson é péssima e como aquele Dumbledore do Michael Gambon me dá náuseas.
Já sabia que o filme era longo e pensei que seria legal, talvez o primeiro em que eles não deixariam escapar nada dos livros. Não gostei de ver que eles usaram o tempo para incluir BOBAGENS QUE NÃO ESTAVAM NO LIVRO, ao invés de fazer um filme mais fiel ao livro.
Outra coisa, achei alguns trechos muito polvilhados com açúcar e baunilha, um climinha de romance mais acentuado do que nos livros que não digeri muito bem. É como se o diretor quisesse deixar mais romântico e engraçado para atrair os fãs, mudando o clima de uma obra que deveria se tornar mais sombria e não o "Wizard American Pie".
Harry Potter não é Twilight, gente! E se querem transformar nisso, pelo menos caprichem.
Gina não é a garota independente, corajosa e cheia de personalidade que vemos nos livros, ela se transformou em uma bobinha que literalmente se ajoelha para Harry Potter e uma puxa-saco sem noção.
Como se não bastasse termos agora um Dumbledore raivoso (sim, peguei nojo dele desde o início), temos um Lupin igualmente agressivo. Antirábica neles!
Antes que os politicamente corretos me açoitem, quero esclarecer uma coisa: em todas as descrições do livro, Narcissa é apontada como uma mulher lindíssima. Helen McCrory, gente? É sacanagem! Narcissa é Naomi Watts, não aquele bagulho! Não estou aqui questionando a qualidade dela como atriz, ela é fabulosa, mas não cabia para o papel. Engraçado como eles fazem a escolha. Hermione Granger, que deveria ter sido escolhida pela atuação e não pela beleza, colocam a bonitinha da Watson, enquanto pro papel da Narcissa, que deveria ser priorizada a beleza, colocam uma ótima atriz, mas feia. Estranho, muito estranho.
Outra coisa, odeio essa falta de continuidade, odeio! Cadê a dor de Harry por ter perdido Sirius? Não, não vemos ele sentir a perda, no início do filme ele está mais preocupado em paquerar a garçonete bonita.
A única que parece lembrar que Sirius Black existiu foi a própria Bellatrix Lestrange.
Aliás, Helena Bonham Carter é impecável sempre na pele da comensal.
Não só ela, acho engraçado como a qualidade dos atores do "lado negro da força" é melhor. Helena, Rickman e Fiennes.
Ênfase para a atuação impecável e soberba de Alan Rickman. Como sempre, ele rouba qualquer cena, rouba até a minha sanidade. Que perfeito. *Pausa para os suspiros*
Sabem, de toda a saga, um dos meus trechos favoritos acontece no sexto livro, no final, quando Potter e Snape se confrontam, nessa parte:

"..."Mate-me então" disse Harry sem fôlego, ele não sentia medo algum, somente raiva e desprezo. "Me mate como você o matou, seu covarde -".
"NÃO..." gritou Snape, e seu rosto ficou estranho de repente, não era humano, era como se ele estivesse sofrendo tanto quanto o cão preso na casa em chamas atrás deles - “... ME CHAME DE COVARDE!" "

E no filme foi do jeitinho que imaginei. Obrigada, de verdade. Eu te reverencio, Sir Rickman!

Bom, acho que era isso. Agora continuamos a nossa espera para o próximo filme. Talvez o diretor até mude o título, "Harry Potter e as relíquias da morte" é um título pesado demais, não? Talvez ele mude para "Harry Potter sai de férias". Um filme divertido e recheado com acampamentos, fogueiras, risadas, farras e procura de objetos mágicos.

Marginais!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Tava agora pela manhã vindo pro escritório, dirigindo tranquilamente quando, ao me aproximar da estação do trem, na minha frente, um carro perdeu o controle e bateu raspando na mureta de proteção. Os carros de trás pararam, graças a Deus ninguém se machucou. Mas quando fomos conversar com o motorista para ver o que tinha acontecido, já que o pára-brisas tava rachado, pasmem com a explicação: Duas pessoas, em cima da passarela da estação do metrô acharam que seria divertido esperar um carro passar embaixo na BR e atirar uma garrafa de cerveja!
É ou não é de apavorar? Não existe nem palavras para descrever o grau de maldade de uma pessoa para fazer um troço desses. Uma pessoa que faz isso tem uma índole má e isso me dá medo, muito medo.

Estou ansiosa para Harry Potter hoje!

Sogra chegando no fim-de-semana que vem pras revisões. Ainda bem que minha mãe está vindo, ando ficando no escritório até as 10 da noite e estou exausta demais pra bancar a babá.

Depois faço a minha crítica do filme. Ai que nervoso!

Muvuca na vizinhança

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Uma das coisas interessantes de você trabalhar em um escritório que dá para a rua é o contato com as pessoas. No meu antigo emprego passávamos o dia inteiro isolados no prédio chiquetoso, o máximo que ouvíamos era a música ambiente calminha dos escritórios ao lado. Escritório que dá pra rua não, você fica no meio do vuco-vuco. Às vezes não é bom ( o nosso risco para sermos assaltados é exponencialmente maior), mas na maioria das vezes conseguimos ver o lado bom disso.

Um dos exemplos são os vendedores. Você consegue comprar de tudo, objetos legais e outros nem tanto, como DVDs, lanchinhos, flores e até folhagens lindas!

Com a proximidade do comércio ao redor você acaba fazendo muito mais amigos, como o casal dono da padaria, que toda a semana traz pra você alguma delícia nova. Desculpem, eu não sei, classifico isso no lado bom ou ruim???

Aqui perto também tem uma agropecuária e a dona faz um desconto maravilhoso no Frontline e na areia sanitária.

Depois das seis somos privilegiados por um churrasquinho de dar água na boca, muito, muito gostoso e tem a opção light só com peitinho de frango, tomate, pimentão e cebolinha, é o xixo light!

E, como não poderia deixar de ser, ao lado daqui há uma Igreja, uma daquelas Universais não sei das quantas, mas não é aquela famosa. Faz mais o estilo “pequenas igrejas, grandes negócios”, como diz um amigo.

Nunca prestei muita atenção neles e nem saberia da existência se não fosse por eles terem vindo nos convidar para o culto. Recusei o convite polidamente e deixei claro que não havia nenhuma intenção da minha parte em mergulhar em novas experiências religiosas.

Com o passar do tempo, vieram os cultos em si. Frequentemente eu fico no escritório além das sete da noite e, como o culto inicia as oito e a Igreja é aqui do lado, somos privilegiados com um lance a lance ao vivo das melhores do pastor.

Gente, é uma pérola melhor do que a outra! A princípio tem a gritaria, eu não sei quem foi que descobriu que Deus é surdo! Precisa gritar tanto? E não é só a pregação (ou sei lá que nome isso tem), mas também os rituais que acho que seriam de exorcismo. Sei lá, mas é um tal de “Sai demônio” e gente gemendo que não acaba mais.

Noite dessas, estava eu tomando um suco na janela dos fundos, e tirei 5 minutos pra ouvir o que ele dizia. Fiquei verde de raiva com o machismo! Resumo do sermão: ele dizia que as mulheres, com suas roupas decotadas e modos provocantes, eram as responsáveis pelo pecado dos homens porque davam abrigo ao demônio! Sinceramente, consigo imaginar esse cara estuprando alguém e falando que a culpa foi da mulher que usava mini saia. Francamente!

Mas o que me encheu até a bordinha de nojo foi o que fiquei sabendo hoje de manhã, o tal pastor acabou de se casar com uma menina de 14 anos!

Uhum, sei, mulher que usa roupa decotada tá tomada pelo diabo. E homem tarado que mantém relações sexuais com crianças, tem quem no corpo? Deus é que não é!


Finalmente sexta!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Be está bem. Sua glicose está se mantendo em torno dos 7 mols. Não me pergunte o que é isso de mol, mas sei que esse resultado é bom.
Aviso de utilidade pública: uma amiga me ensinou e eu googlei e confirmei, para converter a glicose de mol para mg você precisa multiplicar por 18.
Uma semaninha sem cigarro e isso é um baita motivo para me orgulhar dele. É claro que ele poderia estar mais calmo, mas não se pode ter tudo.
Luci, Be está tomando um ansiolítico para segurar a barra pelo menos nos dois primeiros meses sem cigarro.
Ele começou a dieta, mas parece criança que faz birra. Nada ele gosta, de tudo ele reclama. Tenho precisado usar toda a minha paciência e autocontrole e ainda bem que ele está longe, senão acho que mais de uma vez iria chutar o traseiro dele. E quando eu digo isso, ele ri demais, tadinho, ele pensa que eu falo brincando.
As coisas por aqui estão indo. Muito trabalho e pouco dinheiro. Não me queixo, não ganho o que ganhava antes nem tenho o glamour do meu velho emprego, mas batalhar pelo que é nosso tem outro gosto. A liberdade e o poder de tomar decisões de acordo com a minha consciência me trazem um sentimento muito gostoso que até então, no meu velho emprego, eu desconhecia.
Lógico que tem desvantagens: antes eu não precisava me preocupar com papelada burocrática, problemas administrativos, impostos, nada. Trabalhava em um prédio chiquetoso com ar condicionado central, secretária, longe de qualquer perigo num bairro nobre. Agora, o escritório está em outra cidade, mais próximo ao centro e mais longe para mim, que preciso penar dirigindo todo o dia, em uma zona mais perigosa, em um prédio mais feinho e não tenho secretária. Como eu disse, diminuiu o glamour.
Mas se vocês soubessem o quanto de estresse que me livrei... E olha que agora estou trabalhando muito mais do que antes e, mesmo assim, canso bem menos!
E é algo que as pessoas conseguem enxergar em mim, todo mundo comenta como estou melhor, mais calma, mais alegre e disposta. Nunca mais vomitei sangue, não tive nem ao menos uma gastritezinha! Acho que fazia tempo que eu não sentia prazer em fazer as coisas, no meu antigo emprego estava meio que no piloto automático o tempo inteiro. E eu não sou muito do tipo que se aquieta facilmente, eu enjôo fácil das coisas e das situações. Pois é, acho que não sou muito chegada a rotinas.
E para sair da rotina (Be enlouquece com essas coisas), estou a procura de um apartamento em outra cidade. Isso mesmo, cansei de dirigir 80 km todos os dias. O ideal seria alugar, já que é por tão pouco tempo e no ano que vem estou me mudando, mas é que...
Descobri uma cidade bem pertinho de onde o escritório está e lá é tão lindo...nem parece dentro da região metropolitana. É uma cidade menorzinha, bem planejada, lindona, de colonização alemã, com canteirinhos de flores, sem sujeira nas ruas, tão, mas tão linda, que eu fico imaginando que felicidade seria toda vez que voltar ao Brasil poder ficar no meu cantinho num lugar tão bonito...
Daí fico nesse dilema: alugo por alguns meses ou tento comprar? Pra comprar preciso vender o meu e tenho certeza que na troca, não vou conseguir comprar um tão lindo como o meu nessa nova cidade, porque lá é cidade de grão-fino, não de pobretão feito eu. Imóveis são caréeeeesimos por lá. Mas em compensação, tenho certeza que conseguiria faturar muito mais se fosse alugar depois de me mudar (Be adora esses papos de alugar).
Ou daqui um tempo poderia vender o apartamento carésimo e lindão (sonhar não custa nada) e comprar aquele terreno podre de perfeito em Garopaba, nem que seja pra colocar uma barraca lá (sim, porque dinheiro pra construir não vai ter).
Enfim, mais um novo dilema na minha vida, junto com mais uma série de dúvidas:
Se for inviável manter o apartamento quando me mudar e precisar alugar, o que faço com todas as coisas lindas que suei tanto para ter? Tenho ciúmes de algumas coisas, por mais que Be diga “dá pra sua mãe, sua cunhada, prometo que vamos comprar outros na Holanda”, e o valor sentimental, onde fica?

Continuo mantendo a minha posição quanto a alimentação de uma criança. Entendo as opiniões divergentes e respeito quem pense diferente de mim. Mas ainda acho muito radicalismo essa modinha propagada de nada pode comer, tudo tem que ser meticulosamente preparado.
Daqui a pouco alguém faz um estudo e descobre uma coisa absurda do tipo, crianças alimentadas só com produtos a base de milho são mais felizes e inteligentes. Pronto, alguém duvida que vai ter uma porrada de pais querendo fazer a criança comer milho o dia todo? Eu não.
Comportamentos radicais merecem atenção e vigilância, não respeito absoluto. Sinto muito, mas novamente, na minha opinião, não consigo ver muita diferença entre pais radicais com a alimentação daqueles que se negam a deixar o filho fazer um tratamento médico (como transfusão de sangue) porque é contra suas convicções religiosas.
Quero ter filhos sim, se Deus quiser. Mas quero ter o prazer de apresentar aos meus filhos tudo que o mundo oferece, e isso não é só em relação a comida. É em relação a vida. Porque acho muito melhor ele chegar em casa e falar que quer devorar uma barra de chocolate do que comer escondido na rua porque em casa os pais são proibitivos e neuróticos demais. E acreditem, eu tive uma coleguinha no colégio que era assim. Tudo o que os pais não deixavam comer em casa, ela comia na rua. O tempo passou e além da comida, começou a surgir outras situações que ela preferiu esconder dos pais. Não quero isso pra mim.
Na minha opinião, qualquer tipo de radicalismo deve ser evitado.
O mundo não funciona assim, pelo menos no meu mundo. Respeito sim, mas com equilíbrio e bom senso.

Rapidinhas

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Agora é o blog da Eliana que está travando. Lili, colabora comigo, né?

Ingressos pra pré-estréia de Harry Potter já estão na mão, estou muito ansiosa, até porque eu amo o sexto livro e, principalmente, AMO o senhor Half blood prince!

Lidiane, concordo com você que é direito dos pais decidirem o que é melhor pra criança e os demais da família não teriam o direito de se envolver. Mas para tudo há bom senso, todo o tipo de radicalismo é perigoso, inclusive o alimentar. Sinto muito, mas na minha visão (e ela pode estar bem distorcida), nenhum tipo de comportamento extremista é benéfico.

Prometo vir no fim-de-semana atualizar.
Agora deixa ir dormir, que tô zureta de cansada.

Tudo muito simples

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Não acredito que crianças precisem de muita frescura para crescer fortes e felizes. Venho lá do interior, onde, como diz a minha mãe, “criança é criada a coice”. Não, não é uma analogia a qualquer tipo de violência, é como dizemos quando criamos uma criança de qualquer jeito.

Não acho que crianças devam ser criadas de qualquer jeito, criança precisa de planejamento e isso dá um trabalho danado.

Mas é preciso ter prioridades e o bom senso de discernir o que é ou não importante para a formação do caráter, para um ambiente agradável, para no futuro termos um humano decente.

Denga é uma graça. Faz tempo que não falo nela por aqui. Denga é a minha afilhada, a filha do meu irmão, a primeira neta, sobrinha, filha, primeira tudo. Ela é uma criança muito boazinha, não reclama de nada, está sempre de bom humor, é malandra, esperta, carinhosa, dengosa, sempre vindo com os bracinhos estendidos pra abraçar, risonha, muito querida.

Mas os pais dela às vezes são tão chatos que dá ânsia de vômito. Eles criaram uns hábitos muito chatos quando se trata da criança, umas frescuras sem sentido e paranóicas.

Por exemplo, a cada pouco, o meu irmão tá mandando as pessoas lavarem as mãos com aqueles sabonetes do tipo Protex, quando querem pegar a Denga no colo. Sei lá o que ele pensa, será que ele acha que nós somos tão imundos assim que temos bactérias medonhas nas mãos? Fico puta da cara com essas coisas, acho falta de educação.

Denga não come açúcar e só vê carne vermelha uma vez por semana. Os lençóis da Denga são trocados a cada dois dias. Norman Bates total, né não? Denga nunca provou nada que tenha chocolate (isso é o que eles acham, hohoho) e eles adoram dar pra criança aquelas coisas naturebas.

Lógico que uma alimentação saudável é legal e tá na moda, mas não consigo ver qual é o problema dela comer chocolate, de vê-la se besuntando com um bom pedaço de picanha, de vê-la serelepe brincando na terra, essas coisas.

Muito frufru é falta dos pais de terem o que fazer. Criança se cria (e se cria bem) sem tofu.

Por isso amo a minha mãe. Ontem pegamos a Denga e fomos passear, o passeio englobou torta de chocolate no shopping, pit stop em uma galeteria e na volta, muita brincadeira com criancinhas remelentas em um parquinho, com direito até a comer terra!

Porque, ainda segundo a minha mãe, criança precisa mesmo é criar anticorpos!

ps: Be está bem, tomando um medicamento para baixar a glicose e essa semana vai fazer uns exames com o cardiologista e iniciar o acompanhamento nutricional. O médico aconselhou que ele comprasse aqueles aparelhinhos pra controlar a glicose duas vezes ao dia. Estamos na expectativa dos resultados dos exames que ele fez. Desde sábado ele não fuma, é uma vitória.


 
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